quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A razão de ser

Em tempos de "globalização" - conceito construído ao longo dos anos 1990 mas que Lenin já descrevia no início do século XX, chamando-a de Imperialismo - não podemos seguir o curso natural de adaptação do homem à tecnologia. Ao contrário, a tecnologia, produto do trabalho humano, é que deve adaptar-se às necessidades do homo sapiens. Tal qual os operários fabris no início da Revolução Industrial utilizaram-se da imprensa como meio de divulgação dos seus ideais e conscientização de seus iguais, penso ser necessário ir na contramão da indústria da (des)informação e emitir opiniões independentes. Independência essa que a grande mídia não possuí e jamais possuirá, uma vez que não trata-se de "compromisso com a notícia", mas do compromisso de que a notícia não desagrade os patrocinadores/acionistas ou seus pares nos empreendimentos capitalistas.
Esse espaço está aberto para debates democráticos, para uma relação dialética ou dialógica - como enfatiza Paulo Freire -, pois é na coletividade que se constrói o conhecimento. E que esse conhecimento seja utilizado em favor dessa coletividade.

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