Mas, parando para analisar friamente, não podemos nos surpreender nem um pouco com esse posicionamento da Folha. Uma vez que ela fazia parte do grupo midiático que fez apologia ao golpe desde a volta de Getúlio ao poder em 1951, apoiou a tentativa de impedir a posse do vice presidente João Goulart quando da renúncia de Jânio e, por fim, exaltou o movimento de 1.º de abril de 1964 - que por razões óbvias foi datado em 31 de março -, tornando-se umas das porta vozes "oficiais" dos militares. Quando se fala que a imprensa não dizia nada porque estava censurada está se dizendo apenas meia verdade. Por que há uma diferença grande entre não poder falar e não falar porque não interessa dizer. E a imprensa brasileira, da Folha à Globo, da Abril ao Estadão, preferiram a segunda opção. E por quê? Porque a ditadura favoreceu os interesses de quem eles representam. A elite brasileira - a mesma que se diz nacionalista mas no primeiro sinal de movimentação popular vai pra Miami ou Mônaco. Portanto, concluo que realmente para Folha foi uma "Ditabranda"... porque quando se bate, quando você tem o chicote na mão e escolhe quem vai ser açoitado é sempre fácil... sempre brando!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
A Folha de São Paulo - imprensa golpista
A Folha de São Paulo, num claro posicionamento em relação às eleições presidenciais de 2010, reforça seu posicionamento golpista, ditatorial, de "pensamento único". Esse jornal que fez parte do Golpe Civil-Militar de 1964 no Brasil, por essa mesma razão, profere atualmente um discurso de que o Brasil não passou por uma Ditadura, mas por uma "Ditabranda". Ora, em tempos de mudanças ortográficas, coube a esse louvável veículo de comunicação criar mais uma palavra, que busca caracterizar o período obscuro do século XX em terras tupiniquins. Criaram o conceito de Ditabranda para justificar que tudo o que foi feito no Brasil nos Anos de Chumbo foi "necessário" e "não tão violento". Isso significa dizer que um pouco de violência é aceitável, muita não... talvez o que eles quisessem dizer realmente é que quando se é violento com os outros é aceitável... mas quando os outros o são com você... a coisa toda muda.
Mas, parando para analisar friamente, não podemos nos surpreender nem um pouco com esse posicionamento da Folha. Uma vez que ela fazia parte do grupo midiático que fez apologia ao golpe desde a volta de Getúlio ao poder em 1951, apoiou a tentativa de impedir a posse do vice presidente João Goulart quando da renúncia de Jânio e, por fim, exaltou o movimento de 1.º de abril de 1964 - que por razões óbvias foi datado em 31 de março -, tornando-se umas das porta vozes "oficiais" dos militares. Quando se fala que a imprensa não dizia nada porque estava censurada está se dizendo apenas meia verdade. Por que há uma diferença grande entre não poder falar e não falar porque não interessa dizer. E a imprensa brasileira, da Folha à Globo, da Abril ao Estadão, preferiram a segunda opção. E por quê? Porque a ditadura favoreceu os interesses de quem eles representam. A elite brasileira - a mesma que se diz nacionalista mas no primeiro sinal de movimentação popular vai pra Miami ou Mônaco. Portanto, concluo que realmente para Folha foi uma "Ditabranda"... porque quando se bate, quando você tem o chicote na mão e escolhe quem vai ser açoitado é sempre fácil... sempre brando!
Mas, parando para analisar friamente, não podemos nos surpreender nem um pouco com esse posicionamento da Folha. Uma vez que ela fazia parte do grupo midiático que fez apologia ao golpe desde a volta de Getúlio ao poder em 1951, apoiou a tentativa de impedir a posse do vice presidente João Goulart quando da renúncia de Jânio e, por fim, exaltou o movimento de 1.º de abril de 1964 - que por razões óbvias foi datado em 31 de março -, tornando-se umas das porta vozes "oficiais" dos militares. Quando se fala que a imprensa não dizia nada porque estava censurada está se dizendo apenas meia verdade. Por que há uma diferença grande entre não poder falar e não falar porque não interessa dizer. E a imprensa brasileira, da Folha à Globo, da Abril ao Estadão, preferiram a segunda opção. E por quê? Porque a ditadura favoreceu os interesses de quem eles representam. A elite brasileira - a mesma que se diz nacionalista mas no primeiro sinal de movimentação popular vai pra Miami ou Mônaco. Portanto, concluo que realmente para Folha foi uma "Ditabranda"... porque quando se bate, quando você tem o chicote na mão e escolhe quem vai ser açoitado é sempre fácil... sempre brando!
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bom, muito bom.
ResponderExcluirtem que ser assim mesmo, áspero, cru, tem mesmo que esfregar na cara deles que o fedor que eles exalam farejamos faz tempo e agora estamos muito, mais muito decepcionados com eles.
Bom... acho legal... você colocar essas matérias no blog... é uma forma de informar os desinformados.
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